História da qual faço parte, não somente porque sou professora nessa escola, mas porque revivi várias lembranças da minha infância.
Eu conheci os fotógrafos ambulantes; lembro das marchas em que os alunos não tinham a opção de participar, era obrigatório mesmo; lembro da supervisora que visitava nossa escola sem avisar; lembro das cartilhas; lembro das dificuldades que as famílias tinham pra comprar sapatos; etc.
Pensei que aqui eu ia encontrar quem foi Padre Bertero. Esqueceram?
Os autores estão de parabéns! Será uma fonte importante para nossas pesquisas.
Uma história que nos toca profundamente. É uma pena que haja tantas crianças malvadas com outras crianças. Mas o amor é algo sublime.
Eu li o livro acima que comprei em um sebo. Abaixo apresento o livro que tem na biblioteca da nossa escola.
Texto extraído do livro REINAÇÕES DE NARIZINHO (O espetáculo) de Monteiro Lobato. (Pg 161)
Afinal das duas velhas apareceram – Dona Benta no vestido de gorgorão, e tia Nastácia num que Dona Benta lhe havia emprestado. Narizinho achou conveniente fazer a apresentação de ambas por haver ali muita gente que as desconhecia. Trepou a uma cadeira e disse: - Respeitável público, tenho a honra de apresentar vovó, Dona Benta de Oliveira, sobrinha do famoso Cônego Agapito Encerrabodes de Oliveira, que já morreu. Também apresento a princesa Anastácia. Não reparem ser preta. É preta só por fora, e não de nascença. Foi uma fada que um dia a pretejou, condenando-a a ficar assim até que encontre um certo anel na barriga de um certo peixe. Então, o encanto se quebrará e ela virará uma linda princesa loura.